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1.
Arq. bras. oftalmol ; 59(2): 186-190, abr. 1996. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-283694

RESUMO

A possibilidade de tratamento cirúrgico em olhos severamente traumatizados tem aumentado com a introduçäo de novas técnicas de cirurgia vítreo-retiniana. Olhos que precisam do implante de óleo de silicone por períodos de tempo prolongados devido à hipotonia crônica e ao aparecimento de descolamento de retina recurrente näo säo täo incomuns. Infelizmente alguns destes olhos apresentam aniridia total devido ao trauma, o que permite o contacto do óleo de silicone com o endotélio corneano. Com o passar do tempo a córnea vai descompensando até ficar opaca. Com o objetivo de impedir tal contacto colocamos em um olho, com as caracteristícas acima descritas, uma prótese de íris do tipo Heimann. Este paciente evoluiu relativamente bem, mas com 12 meses após a cirurgia houve passagem de uma bolha de silicone, pelo oríficio central da prótese, para a câmara anterior do olho, fazendo com que a córnea voltasse a descompensar. Juntamente com Mediphacos desenvolvemos um novo tipo d prótese de íris que possui duas amplas abertura laterais e elimina a necessidade do oríficio central para a circulaçäo do humor aquoso. Tal prótese, efetivamente, evita a passagem do óleo de silicone para a porçäo antrior do olho. Colocamos esta nova prótese em um caso de olho único, que agora tem 7 meses de seguimento e até o momento näo apresentou nenhum problema. A experiência com estas duas próteses irianas, a técnica para a colocaçäo das mesmas e seus resultados säo apresentados neste trabalho. É feita uma comparaçäo entre os dois tipos de próteses, fazendo-se uma avaliaçäo do desenho de cada uma delas. A possibilidade de utilizaçäo de tal prótese permite que plhos gravemente traumatizados, que muitas vezes säo olhos únicos para o paciente afetado, permaneçam com a córnea transparente e enxergando por longo tempo, evitando a cegueira.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Aniridia/cirurgia , Olho Artificial , Iris/cirurgia , Óleos de Silicone/uso terapêutico , Acidentes de Trânsito , Ferimentos Oculares Penetrantes/fisiopatologia , Ferimentos Perfurantes
2.
Arq. bras. oftalmol ; 58(3): 161-7, jun. 1995. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-260611

RESUMO

A toxocaríase ocular pode evoluir como granuloma posterior de retina, granuloma periférico ou como endoftalmite. Seu tratamento é inicialmente clínico, entretanto, em casos de severo dano ocular, o tratamento poderá ser cirúrgico, através de vitrectomia. São relatados neste estudo, seis casos de toxocaríase ocular e descolamento de retina, com AV pré-operatória que variou de PL a movimentos de mão, e que foram submetidos à virectomia na tentativa de recuperação visual. Os pacientes foram divididos em dois grupos: I - crianças menores (7-10 anos) e com apresentação clínica com forte componente inflamatório; II - pacientes com mais idade (19-22) e que apresentaram descolamento de retina por rotura gigante e granuloma por toxocaríase. Destes, apenas 2 pacientes do grupo II apresentaram significativa melhora visual. Os outros mantiveram a mesma AV pré-operatória ou pioraram, devido à ocorrência de intenso processo inflamatório no pós-operatório (P.O.).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adulto , Oftalmopatias/complicações , Oftalmopatias/terapia , Descolamento Retiniano/etiologia , Descolamento Retiniano/cirurgia , Toxocaríase/complicações , Toxocaríase/terapia , Acuidade Visual , Vitrectomia , Fotocoagulação
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